Dicas-L e Cesar Brod (Minha Distribuição Preferida)

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Rob Brill

Dicas-L e Cesar Brod (Minha Distribuição Preferida)

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Cesar Brod - Minha Distribuição Preferida

Coluna - Fonte da Nóticia

http://www.dicas-l.com.br/brod/brod_20091008.php


Minha distribuição Linux preferida, hoje!

Por Cesar Brod

Data de Publicação: 08 de Outubro de 2009

Sou completamente agnóstico e, por quê não dizer, promíscuo em termos de distribuições Linux. Comecei a usar o Linux com as ferramentas Gnu a partir de uma distribuição que baixei, no início de 1993, de um servidor da Universidade da Califórnia em Berkeley. Tendo a acreditar que era a SLX, que depois deu origem ao Slackware, mas não tenho certeza. O que lembro é que o kernel ainda não era o 1.0. A primeira distribuição que comprei foi a Yggdrasil, que ficou pendurada em nosso quadro de avisos do CPD da Univates na época em que fui consultor lá. Depois que saí, lembro que o Tiago Giovanaz da Silva entregou-a para mim, como preciosa relíquia. Guardei com carinho até que um ataque de Feng Shui da minha mulher a defenestrou, junto com infinitos disquetes de cinco e um quarto do Debian que levei madrugadas baixando através do primeiro provedor de acesso à Internet que acessávamos de casa, a do BBS Canal Vip, do qual eu era o usuário número 68.

Quando fui sócio e diretor técnico da B&W Informática (leia-se, o nerd de plantão da empresa), eu e o Fábio Wiebbelling (também conhecido por Wiebbellindo ou Catatau), sequer usamos Linux. Nosso provedor rodava, inicialmente, em FreeBSD (depois NetBSD) e Solaris.

Durante um bom tempo da minha vida (ainda com muitos anos pela frente) viajei muito para os Estados Unidos. A cada ano eu comprava um notebook novo que, no ano seguinte, era vendido baratinho a algum colega de trabalho. Isto até o esquema de herança em vida começar a funcionar lá em casa, com benefício até para genros que iam surgindo pelo caminho. Sempre que eu ia para a Califórnia eu visitava uma lojinha em Wallnut Creek que vendia uma caixa com muitos CDs de distribuições de Linux e FreeBSD. Cheguei a ter quatro sistemas espalhados por partições compartilhando o mesmo /home em configurações completamente instáveis e infinitamente divertidas. Quando começaram as LinuxWorld, erMinha distribuição Linux preferida, hoje!

Por Cesar Brod

Data de Publicação: 08 de Outubro de 2009

Sou completamente agnóstico e, por quê não dizer, promíscuo em termos de distribuições Linux. Comecei a usar o Linux com as ferramentas Gnu a partir de uma distribuição que baixei, no início de 1993, de um servidor da Universidade da Califórnia em Berkeley. Tendo a acreditar que era a SLX, que depois deu origem ao Slackware, mas não tenho certeza. O que lembro é que o kernel ainda não era o 1.0. A primeira distribuição que comprei foi a Yggdrasil, que ficou pendurada em nosso quadro de avisos do CPD da Univates na época em que fui consultor lá. Depois que saí, lembro que o Tiago Giovanaz da Silva entregou-a para mim, como preciosa relíquia. Guardei com carinho até que um ataque de Feng Shui da minha mulher a defenestrou, junto com infinitos disquetes de cinco e um quarto do Debian que levei madrugadas baixando através do primeiro provedor de acesso à Internet que acessávamos de casa, a do BBS Canal Vip, do qual eu era o usuário número 68.

Quando fui sócio e diretor técnico da B&W Informática (leia-se, o nerd de plantão da empresa), eu e o Fábio Wiebbelling (também conhecido por Wiebbellindo ou Catatau), sequer usamos Linux. Nosso provedor rodava, inicialmente, em FreeBSD (depois NetBSD) e Solaris.

Durante um bom tempo da minha vida (ainda com muitos anos pela frente) viajei muito para os Estados Unidos. A cada ano eu comprava um notebook novo que, no ano seguinte, era vendido baratinho a algum colega de trabalho. Isto até o esquema de herança em vida começar a funcionar lá em casa, com benefício até para genros que iam surgindo pelo caminho. Sempre que eu ia para a Califórnia eu visitava uma lojinha em Wallnut Creek que vendia uma caixa com muitos CDs de distribuições de Linux e FreeBSD. Cheguei a ter quatro sistemas espalhados por partições compartilhando o mesmo /home em configurações completamente instáveis e infinitamente divertidas. Quando começaram as LinuxWorld, era uma festa! A distribuição "quemedão" era sempre testada e tinha sempre a "da vez" pela qual eu me apaixonava e fazia todo mundo que trabalhava comigo usar. Foi assim com a Storm Linux, Caldera, Corel e tantas outras. Mas fui mais ou menos fiel ao Debian e ao Slackware por um bom tempo, até vir o Kurumin, do Carlos Morimoto. Pra mim, o Desktop Livre no Brasil define-se nas eras AK e DK: antes e depois do Kurumin. O Kurumin mudou o cenário de adoção doméstica do Linux e abriu portas para o Ubuntu, que veio depois. Mas, o Kurumin era baseado no Knoppix que era baseado no Debian, que é base também do Ubuntu.

Lembro que, no primeiro FISL, em 2000, eu tinha um notebook Vaio com um adesivo do Debian que ocupava praticamente toda a parte de trás da tela. O Eduardo Maçan perguntou-me se poderia usar meu notebook durante sua palestra. Desculpei-me e disse que precisaria dele para uma outra palestra. Na verdade, fiquei envergonhado porque o adesivo era do Debian mas, naquele momento, o notebook rodava Slackware. Perdão de novo, Maçan! Agora sabes de toda a história.

Agora, desde 2006 tenho sido fiel. Uso o Linux Mint, conhecido por muitos como o Ubuntu sujo. Cá entre nós, quem é que não ouve mp3, não assiste DVDs bloqueados por região e não faz outras pequenas maldades usando coisas que não são assim, hmm, er, totalmente livres? Quem não faz isso que me atire a primeira pedra! Podem fazê-lo por MSN, em um banner em Flash ou em um arquivo pdf. Aceito até pedras escritas naquela linguagem de programação quase livre daquela mesma empresa que mantém o fabuloso Virtual Box, que agora uso para experimentar minha infidelidade com outras distribuições Linux.

O Linux Mint conquistou meu notebook, meu coração e o de muita gente, porque fico falando dele pra todo mundo e já conquistei muitos adeptos. O Falcão e o Siríaco, amigos meus da Itaipu Binacional, gravaram DVDs com a distribuição e dão de presente para seus colegas. Eu mesmo sempre tenho uma ISO em meu HD e gravo pra qualquer um que me traga um CD.

Isto não quer dizer que eu seja a favor de licenças restritivas ou patentes de software. Muito pelo contrário! Por quase três anos minha empresa prestou serviços para a Microsoft, gerenciando o desenvolvimento de softwares de código aberto em projetos feitos em parceria com Universidades brasileiras. Durante todo este tempo - e orgulhosamente desde 1997 - meus computadores não conheceram dual boot! Em uma retrospectiva, acho que foi esta posição que levou a Microsoft a contratar os serviços da BrodTec.

Sei que esta pode ser uma postura meio ingênua, aparentemente descomprometida, mas eu acho muito legal minhas filhas poderem conversar com as amigas delas usando o Pidgin para acessar o MSN, baixarem músicas com o Limewire para compartilhar mp3, levarem uma pendrive com o BrOffice e o Firefox para os colegas de aula instalarem, assistirem DVDs do "The OC", tudo isso usando o Linux Mint.

Já fui bem mais radical, mas há poucos anos faltando para os cinquentinha, acho que a liberdade tem que ser apresentada e conquistada com superioridade tecnológica, acessibilidade superior e muita simpatia. Por isso o Linux Mint é minha distribuição preferida, hoje!

Ah! Minha mulher usa o Mac! O dia em que o Linux atingir este nível de usabilidade, aí sim o mundo estará conquistado! a uma festa! A distribuição "quemedão" era sempre testada e tinha sempre a "da vez" pela qual eu me apaixonava e fazia todo mundo que trabalhava comigo usar. Foi assim com a Storm Linux, Caldera, Corel e tantas outras. Mas fui mais ou menos fiel ao Debian e ao Slackware por um bom tempo, até vir o Kurumin, do Carlos Morimoto. Pra mim, o Desktop Livre no Brasil define-se nas eras AK e DK: antes e depois do Kurumin. O Kurumin mudou o cenário de adoção doméstica do Linux e abriu portas para o Ubuntu, que veio depois. Mas, o Kurumin era baseado no Knoppix que era baseado no Debian, que é base também do Ubuntu.
Minha distribuição Linux preferida, hoje!

Por Cesar Brod

Data de Publicação: 08 de Outubro de 2009

Sou completamente agnóstico e, por quê não dizer, promíscuo em termos de distribuições Linux. Comecei a usar o Linux com as ferramentas Gnu a partir de uma distribuição que baixei, no início de 1993, de um servidor da Universidade da Califórnia em Berkeley. Tendo a acreditar que era a SLX, que depois deu origem ao Slackware, mas não tenho certeza. O que lembro é que o kernel ainda não era o 1.0. A primeira distribuição que comprei foi a Yggdrasil, que ficou pendurada em nosso quadro de avisos do CPD da Univates na época em que fui consultor lá. Depois que saí, lembro que o Tiago Giovanaz da Silva entregou-a para mim, como preciosa relíquia. Guardei com carinho até que um ataque de Feng Shui da minha mulher a defenestrou, junto com infinitos disquetes de cinco e um quarto do Debian que levei madrugadas baixando através do primeiro provedor de acesso à Internet que acessávamos de casa, a do BBS Canal Vip, do qual eu era o usuário número 68.

Quando fui sócio e diretor técnico da B&W Informática (leia-se, o nerd de plantão da empresa), eu e o Fábio Wiebbelling (também conhecido por Wiebbellindo ou Catatau), sequer usamos Linux. Nosso provedor rodava, inicialmente, em FreeBSD (depois NetBSD) e Solaris.

Durante um bom tempo da minha vida (ainda com muitos anos pela frente) viajei muito para os Estados Unidos. A cada ano eu comprava um notebook novo que, no ano seguinte, era vendido baratinho a algum colega de trabalho. Isto até o esquema de herança em vida começar a funcionar lá em casa, com benefício até para genros que iam surgindo pelo caminho. Sempre que eu ia para a Califórnia eu visitava uma lojinha em Wallnut Creek que vendia uma caixa com muitos CDs de distribuições de Linux e FreeBSD. Cheguei a ter quatro sistemas espalhados por partições compartilhando o mesmo /home em configurações completamente instáveis e infinitamente divertidas. Quando começaram as LinuxWorld, era uma festa! A distribuição "quemedão" era sempre testada e tinha sempre a "da vez" pela qual eu me apaixonava e fazia todo mundo que trabalhava comigo usar. Foi assim com a Storm Linux, Caldera, Corel e tantas outras. Mas fui mais ou menos fiel ao Debian e ao Slackware por um bom tempo, até vir o Kurumin, do Carlos Morimoto. Pra mim, o Desktop Livre no Brasil define-se nas eras AK e DK: antes e depois do Kurumin. O Kurumin mudou o cenário de adoção doméstica do Linux e abriu portas para o Ubuntu, que veio depois. Mas, o Kurumin era baseado no Knoppix que era baseado no Debian, que é base também do Ubuntu.

Lembro que, no primeiro FISL, em 2000, eu tinha um notebook Vaio com um adesivo do Debian que ocupava praticamente toda a parte de trás da tela. O Eduardo Maçan perguntou-me se poderia usar meu notebook durante sua palestra. Desculpei-me e disse que precisaria dele para uma outra palestra. Na verdade, fiquei envergonhado porque o adesivo era do Debian mas, naquele momento, o notebook rodava Slackware. Perdão de novo, Maçan! Agora sabes de toda a história.

Agora, desde 2006 tenho sido fiel. Uso o Linux Mint, conhecido por muitos como o Ubuntu sujo. Cá entre nós, quem é que não ouve mp3, não assiste DVDs bloqueados por região e não faz outras pequenas maldades usando coisas que não são assim, hmm, er, totalmente livres? Quem não faz isso que me atire a primeira pedra! Podem fazê-lo por MSN, em um banner em Flash ou em um arquivo pdf. Aceito até pedras escritas naquela linguagem de programação quase livre daquela mesma empresa que mantém o fabuloso Virtual Box, que agora uso para experimentar minha infidelidade com outras distribuições Linux.

O Linux Mint conquistou meu notebook, meu coração e o de muita gente, porque fico falando dele pra todo mundo e já conquistei muitos adeptos. O Falcão e o Siríaco, amigos meus da Itaipu Binacional, gravaram DVDs com a distribuição e dão de presente para seus colegas. Eu mesmo sempre tenho uma ISO em meu HD e gravo pra qualquer um que me traga um CD.

Isto não quer dizer que eu seja a favor de licenças restritivas ou patentes de software. Muito pelo contrário! Por quase três anos minha empresa prestou serviços para a Microsoft, gerenciando o desenvolvimento de softwares de código aberto em projetos feitos em parceria com Universidades brasileiras. Durante todo este tempo - e orgulhosamente desde 1997 - meus computadores não conheceram dual boot! Em uma retrospectiva, acho que foi esta posição que levou a Microsoft a contratar os serviços da BrodTec.
Minha distribuição Linux preferida, hoje!

Por Cesar Brod

Data de Publicação: 08 de Outubro de 2009

Sou completamente agnóstico e, por quê não dizer, promíscuo em termos de distribuições Linux. Comecei a usar o Linux com as ferramentas Gnu a partir de uma distribuição que baixei, no início de 1993, de um servidor da Universidade da Califórnia em Berkeley. Tendo a acreditar que era a SLX, que depois deu origem ao Slackware, mas não tenho certeza. O que lembro é que o kernel ainda não era o 1.0. A primeira distribuição que comprei foi a Yggdrasil, que ficou pendurada em nosso quadro de avisos do CPD da Univates na época em que fui consultor lá. Depois que saí, lembro que o Tiago Giovanaz da Silva entregou-a para mim, como preciosa relíquia. Guardei com carinho até que um ataque de Feng Shui da minha mulher a defenestrou, junto com infinitos disquetes de cinco e um quarto do Debian que levei madrugadas baixando através do primeiro provedor de acesso à Internet que acessávamos de casa, a do BBS Canal Vip, do qual eu era o usuário número 68.

Quando fui sócio e diretor técnicoMinha distribuição Linux preferida, hoje!

Por Cesar Brod

Data de Publicação: 08 de Outubro de 2009

Sou completamente agnóstico e, por quê não dizer, promíscuo em termos de distribuições Linux. Comecei a usar o Linux com as ferramentas Gnu a partir de uma distribuição que baixei, no início de 1993, de um servidor da Universidade da Califórnia em Berkeley. Tendo a acreditar que era a SLX, que depois deu origem ao Slackware, mas não tenho certeza. O que lembro é que o kernel ainda não era o 1.0. A primeira distribuição que comprei foi a Yggdrasil, que ficou pendurada em nosso quadro de avisos do CPD da Univates na época em que fui consultor lá. Depois que saí, lembro que o Tiago Giovanaz da Silva entregou-a para mim, como preciosa relíquia. Guardei com carinho até que um ataque de Feng Shui da minha mulher a defenestrou, junto com infinitos disquetes de cinco e um quarto do Debian que levei madrugadas baixando através do primeiro provedor de acesso à Internet que acessávamos de casa, a do BBS Canal Vip, do qual eu era o usuário número 68.

Quando fui sócio e diretor técnico da B&W Informática (leia-se, o nerd de plantão da empresa), eu e o Fábio Wiebbelling (também conhecido por Wiebbellindo ou Catatau), sequer usamos Linux. Nosso provedor rodava, inicialmente, em FreeBSD (depois NetBSD) e Solaris.

Durante um bom tempo da minha vida (ainda com muitos anos pela frente) viajei muito para os Estados Unidos. A cada ano eu comprava um notebook novo que, no ano seguinte, era vendido baratinho a algum colega de trabalho. Isto até o esquema de herança em vida começar a funcionar lá em casa, com benefício até para genros que iam surgindo pelo caminho. Sempre que eu ia para a Califórnia eu visitava uma lojinha em Wallnut Creek que vendia uma caixa com muitos CDs de distribuições de Linux e FreeBSD. Cheguei a ter quatro sistemas espalhados por partições compartilhando o mesmo /home em configurações completamente instáveis e infinitamente divertidas. Quando começaram as LinuxWorld, era uma festa! A distribuição "quemedão" era sempre testada e tinha sempre a "da vez" pela qual eu me apaixonava e fazia todo mundo que trabalhava comigo usar. Foi assim com a Storm Linux, Caldera, Corel e tantas outras. Mas fui mais ou menos fiel ao Debian e ao Slackware por um bom tempo, até vir o Kurumin, do Carlos Morimoto. Pra mim, o Desktop Livre no Brasil define-se nas eras AK e DK: antes e depois do Kurumin. O Kurumin mudou o cenário de adoção doméstica do Linux e abriu portas para o Ubuntu, que veio depois. Mas, o Kurumin era baseado no Knoppix que era baseado no Debian, que é base também do Ubuntu.

Lembro que, no primeiro FISL, em 2000, eu tinha um notebook Vaio com um adesivo do Debian que ocupava praticamente toda a parte de trás da tela. O Eduardo Maçan perguntou-me se poderia usar meu notebook durante sua palestra. Desculpei-me e disse que precisaria dele para uma outra palestra. Na verdade, fiquei envergonhado porque o adesivo era do Debian mas, naquele momento, o notebook rodava Slackware. Perdão de novo, Maçan! Agora sabes de toda a história.

Agora, desde 2006 tenho sido fiel. Uso o Linux Mint, conhecido por muitos como o Ubuntu sujo. Cá entre nós, quem é que não ouve mp3, não assiste DVDs bloqueados por região e não faz outras pequenas maldades usando coisas que não são assim, hmm, er, totalmente livres? Quem não faz isso que me atire a primeira pedra! Podem fazê-lo por MSN, em um banner em Flash ou em um arquivo pdf. Aceito até pedras escritas naquela linguagem de programação quase livre daquela mesma empresa que mantém o fabuloso Virtual Box, que agora uso para experimentar minha infidelidade com outras distribuições Linux.

O Linux Mint conquistou meu notebook, meu coração e o de muita gente, porque fico falando dele pra todo mundo e já conquistei muitos adeptos. O Falcão e o Siríaco, amigos meus da Itaipu Binacional, gravaram DVDs com a distribuição e dão de presente para seus colegas. Eu mesmo sempre tenho uma ISO em meu HD e gravo pra qualquer um que me traga um CD.

Isto não quer dizer que eu seja a favor de licenças restritivas ou patentes de software. Muito pelo contrário! Por quase três anos minha empresa prestou serviços para a Microsoft, gerenciando o desenvolvimento de softwares de código aberto em projetos feitos em parceria com Universidades brasileiras. Durante todo este tempo - e orgulhosamente desde 1997 - meus computadores não conheceram dual boot! Em uma retrospectiva, acho que foi esta posição que levou a Microsoft a contratar os serviços da BrodTec.

Sei que esta pode ser uma postura meio ingênua, aparentemente descomprometida, mas eu acho muito legal minhas filhas poderem conversar com as amigas delas usando o Pidgin para acessar o MSN, baixarem músicas com o Limewire para compartilhar mp3, levarem uma pendrive com o BrOffice e o Firefox para os colegas de aula instalarem, assistirem DVDs do "The OC", tudo isso usando o Linux Mint.

Já fui bem mais radical, mas há poucos anos faltando para os cinquentinha, acho que a liberdade tem que ser apresentada e conquistada com superioridade tecnológica, acessibilidade superior e muita simpatia. Por isso o Linux Mint é minha distribuição preferida, hoje!

Ah! Minha mulher usa o Mac! O dia em que o Linux atingir este nível de usabilidade, aí sim o mundo estará conquistado! da B&W Informática (leia-se, o nerd de plantão da empresa), eu e o Fábio Wiebbelling (também conhecido por Wiebbellindo ou Catatau), sequer usamos Linux. Nosso provedor rodava, inicialmente, em FreeBSD (depois NetBSD) e Solaris.

Durante um bom tempo da minha vida (ainda com muitos anos pela frente) viajei muito para os Estados Unidos. A cada ano eu comprava um notebook novo que, no ano seguinte, era vendido baratinho a algum colega de trabalho. Isto até o esquema de herança em vida começar a funcionar lá em casa, com benefício até para genros que iam surgindo pelo caminho. Sempre que eu ia para a Califórnia eu visitava uma lojinha em Wallnut Creek que vendia uma caixa com muitos CDs de distribuições de Linux e FreeBSD. Cheguei a ter quatro sistemas espalhados por partições compartilhando o mesmo /home em configurações completamente instáveis e infinitamente divertidas. Quando começaram as LinuxWorld, era uma festa! A distribuição "quemedão" era sempre testada e tinha sempre a "da vez" pela qual eu me apaixonava e fazia todo mundo que trabalhava comigo usar. Foi assim com a Storm Linux, Caldera, Corel e tantas outras. Mas fui mais ou menos fiel ao Debian e ao Slackware por um bom tempo, até vir o Kurumin, do Carlos Morimoto. Pra mim, o Desktop Livre no Brasil define-se nas eras AK e DK: antes e depois do Kurumin. O Kurumin mudou o cenário de adoção doméstica do Linux e abriu portas para o Ubuntu, que veio depois. Mas, o Kurumin era baseado no Knoppix que era baseado no Debian, que é base também do Ubuntu.

Lembro que, no primeiro FISL, em 2000, eu tinha um notebook Vaio com um adesivo do Debian que ocupava praticamente toda a parte de trás da tela. O Eduardo Maçan perguntou-me se poderia usar meu notebook durante sua palestra. Desculpei-me e disse que precisaria dele para uma outra palestra. Na verdade, fiquei envergonhado porque o adesivo era do Debian mas, naquele momento, o notebook rodava Slackware. Perdão de novo, Maçan! Agora sabes de toda a história.

Agora, desde 2006 tenho sido fiel. Uso o Linux Mint, conhecido por muitos como o Ubuntu sujo. Cá entre nós, quem é que não ouve mp3, não assiste DVDs bloqueados por região e não faz outras pequenas maldades usando coisas que não são assim, hmm, er, totalmente livres? Quem não faz isso que me atire a primeira pedra! Podem fazê-lo por MSN, em um banner em Flash ou em um arquivo pdf. Aceito até pedras escritas naquela linguagem de programação quase livre daquela mesma empresa que mantém o fabuloso Virtual Box, que agora uso para experimentar minha infidelidade com outras distribuições Linux.

O Linux Mint conquistou meu notebook, meu coração e o de muita gente, porque fico falando dele pra todo mundo e já conquistei muitos adeptos. O Falcão e o Siríaco, amigos meus da Itaipu Binacional, gravaram DVDs com a distribuição e dão de presente para seus colegas. Eu mesmo sempre tenho uma ISO em meu HD e gravo pra qualquer um que me traga um CD.

Isto não quer dizer que eu seja a favor de licenças restritivas ou patentes de software. Muito pelo contrário! Por quase três anos minha empresa prestou serviços para a Microsoft, gerenciando o desenvolvimento de softwares de código aberto em projetos feitos em parceria com Universidades brasileiras. Durante todo este tempo - e orgulhosamente desde 1997 - meus computadores não conheceram dual boot! Em uma retrospectiva, acho que foi esta posição que levou a Microsoft a contratar os serviços da BrodTec.

Sei que esta pode ser uma postura meio ingênua, aparentemente descomprometida, mas eu acho muito legal minhas filhas poderem conversar com as amigas delas usando o Pidgin para acessar o MSN, baixarem músicas com o Limewire para compartilhar mp3, levarem uma pendrive com o BrOffice e o Firefox para os colegas de aula instalarem, assistirem DVDs do "The OC", tudo isso usando o Linux Mint.

Já fui bem mais radical, mas há poucos anos faltando para os cinquentinha, acho que a liberdade tem que ser apresentada e conquistada com superioridade tecnológica, acessibilidade superior e muita simpatia. Por isso o Linux Mint é minha distribuição preferida, hoje!

Ah! Minha mulher usa o Mac! O dia em que o Linux atingir este nível de usabilidade, aí sim o mundo estará conquistado!
Sei que esta pode ser uma postura meio ingênua, aparentemente descomprometida, mas eu acho muito legal minhas filhas poderem conversar com as amigas delas usando o Pidgin para acessar o MSN, baixarem músicas com o Limewire para compartilhar mp3, levarem uma pendrive com o BrOffice e o Firefox para os colegas de aula instalarem, assistirem DVDs do "The OC", tudo isso usando o Linux Mint.
Minha distribuição Linux preferida, hoje!

Por Cesar Brod

Data de Publicação: 08 de Outubro de 2009

Sou completamente agnóstico e, por quê não dizer, promíscuo em termos de distribuições Linux. Comecei a usar o Linux com as ferramentas Gnu a partir de uma distribuição que baixei, no início de 1993, de um servidor da Universidade da Califórnia em Berkeley. Tendo a acreditar que era a SLX, que depois deu origem ao Slackware, mas não tenho certeza. O que lembro é que o kernel ainda não era o 1.0. A primeira distribuição que comprei foi a Yggdrasil, que ficou pendurada em nosso quadro de avisos do CPD da Univates na época em que fui consultor lá. Depois que saí, lembro que o Tiago Giovanaz da Silva entregou-a para mim, como preciosa relíquia. Guardei com carinho até que um ataque de Feng Shui da minha mulher a defenestrou, junto com infinitos disquetes de cinco e um quarto do Debian que levei madrugadas baixando através do primeiro provedor de acesso à Internet que acessávamos de casa, a do BBS Canal Vip, do qual eu era o usuário número 68.

Quando fui sócio e diretor técnico da B&W Informática (leia-se, o nerd de plantão da empresa), eu e o Fábio Wiebbelling (também conhecido por Wiebbellindo ou Catatau), sequer usamos Linux. Nosso provedor rodava, inicialmente, em FreeBSD (depois NetBSD) e Solaris.

Durante um bom tempo da minha vida (ainda com muitos anos pela frente) viajei muito para os Estados Unidos. A cada ano eu comprava um notebook novo que, no ano seguinte, era vendido baratinho a algum colega de trabalho. Isto até o esquema de herança em vida começar a funcionar lá em casa, com benefício até para genros que iam surgindo pelo caminho. Sempre que eu ia para a Califórnia eu visitava uma lojinha em Wallnut Creek que vendia uma caixa com muitos CDs de distribuições de Linux e FreeBSD. Cheguei a ter quatro sistemas espalhados por partições compartilhando o mesmo /home em configurações completamente instáveis e infinitamente divertidas. Quando começaram as LinuxWorld, era uma festa! A distribuição "quemedão" era sempre testada e tinha sempre a "da vez" pela qual eu me apaixonava e fazia todo mundo que trabalhava comigo usar. Foi assim com a Storm Linux, Caldera, Corel e tantas outras. Mas fui mais ou menos fiel ao Debian e ao Slackware por um bom tempo, até vir o Kurumin, do Carlos Morimoto. Pra mim, o Desktop Livre no Brasil define-se nas eras AK e DK: antes e depois do Kurumin. O Kurumin mudou o cenário de adoção doméstica do Linux e abriu portas para o Ubuntu, que veio depois. Mas, o Kurumin era baseado no Knoppix que era baseado no Debian, que é base também do Ubuntu.

Lembro que, no primeiro FISL, em 2000, eu tinha um notebook Vaio com um adesivo do Debian que ocupava praticamente toda a parte de trás da tela. O Eduardo Maçan perguntou-me se poderia usar meu notebook durante sua palestra. Desculpei-me e disse que precisaria dele para uma outra palestra. Na verdade, fiquei envergonhado porque o adesivo era do Debian masMinha distribuição Linux preferida, hoje!

Por Cesar Brod

Data de Publicação: 08 de Outubro de 2009

Sou completamente agnóstico e, por quê não dizer, promíscuo em termos de distribuições Linux. Comecei a usar o Linux com as ferramentas Gnu a partir de uma distribuição que baixei, no início de 1993, de um servidor da Universidade da Califórnia em Berkeley. Tendo a acreditar que era a SLX, que depois deu origem ao Slackware, mas não tenho certeza. O que lembro é que o kernel ainda não era o 1.0. A primeira distribuição que comprei foi a Yggdrasil, que ficou pendurada em nosso quadro de avisos do CPD da Univates na época em que fui consultor lá. Depois que saí, lembro que o Tiago Giovanaz da Silva entregou-a para mim, como preciosa relíquia. Guardei com carinho até que um ataque de Feng Shui da minha mulher a defenestrou, junto com infinitos disquetes de cinco e um quarto do Debian que levei madrugadas baixando através do primeiro provedor de acesso à Internet que acessávamos de casa, a do BBS Canal Vip, do qual eu era o usuário número 68.

Quando fui sócio e diretor técnico da B&W Informática (leia-se, o nerd de plantão da empresa), eu e o Fábio Wiebbelling (também conhecido por Wiebbellindo ou Catatau), sequer usamos Linux. Nosso provedor rodava, inicialmente, em FreeBSD (depois NetBSD) e Solaris.

Durante um bom tempo da minha vida (ainda com muitos anos pela frente) viajei muito para os Estados Unidos. A cada ano eu comprava um notebook novo que, no ano seguinte, era vendido baratinho a algum colega de trabalho. Isto até o esquema de herança em vida começar a funcionar lá em casa, com benefício até para genros que iam surgindo pelo caminho. Sempre que eu ia para a Califórnia eu visitava uma lojinha em Wallnut Creek que vendia uma caixa com muitos CDs de distribuições de Linux e FreeBSD. Cheguei a ter quatro sistemas espalhados por partições compartilhando o mesmo /home em configurações completamente instáveis e infinitamente divertidas. Quando começaram as LinuxWorld, era uma festa! A distribuição "quemedão" era sempre testada e tinha sempre a "da vez" pela qual eu me apaixonava e fazia todo mundo que trabalhava comigo usar. Foi assim com a Storm Linux, Caldera, Corel e tantas outras. Mas fui mais ou menos fiel ao Debian e ao Slackware por um bom tempo, até vir o Kurumin, do Carlos Morimoto. Pra mim, o Desktop Livre no Brasil define-se nas eras AK e DK: antes e depois do Kurumin. O Kurumin mudou o cenário de adoção doméstica do Linux e abriu portas para o Ubuntu, que veio depois. Mas, o Kurumin era baseado no Knoppix que era baseado no Debian, que é base também do Ubuntu.

Lembro que, no primeiro FISL, em 2000, eu tinha um notebook Vaio com um adesivo do Debian que ocupava praticamente toda a parte de trás da tela. O Eduardo Maçan perguntou-me se poderia usar meu notebook durante sua palestra. Desculpei-me e disse que precisaria dele para uma outra palestra. Na verdade, fiquei envergonhado porque o adesivo era do Debian mas, naquele momento, o notebook rodava Slackware. Perdão de novo, Maçan! Agora sabes de toda a história.

Agora, desde 2006 tenho sido fiel. Uso o Linux Mint, conhecido por muitos como o Ubuntu sujo. Cá entre nós, quem é que não ouve mp3, não assiste DVDs bloqueados por região e não faz outras pequenas maldades usando coisas que não são assim, hmm, er, totalmente livres? Quem não faz isso que me atire a primeira pedra! Podem fazê-lo por MSN, em um banner em Flash ou em um arquivo pdf. Aceito até pedras escritas naquela linguagem de programação quase livre daquela mesma empresa que mantém o fabuloso Virtual Box, que agora uso para experimentar minha infidelidade com outras distribuições Linux.

O Linux Mint conquistou meu notebook, meu coração e o de muita gente, porque fico falando dele pra todo mundo e já conquistei muitos adeptos. O Falcão e o Siríaco, amigos meus da Itaipu Binacional, gravaram DVDs com a distribuição e dão de presente para seus colegas. Eu mesmo sempre tenho uma ISO em meu HD e gravo pra qualquer um que me traga um CD.

Isto não quer dizer que eu seja a favor de licenças restritivas ou patentes de software. Muito pelo contrário! Por quase três anos minha empresa prestou serviços para a Microsoft, gerenciando o desenvolvimento de softwares de código aberto em projetos feitos em parceria com Universidades brasileiras. Durante todo este tempo - e orgulhosamente desde 1997 - meus computadores não conheceram dual boot! Em uma retrospectiva, acho que foi esta posição que levou a Microsoft a contratar os serviços da BrodTec.

Sei que esta pode ser uma postura meio ingênua, aparentemente descomprometida, mas eu acho muito legal minhas filhas poderem conversar com as amigas delas usando o Pidgin para acessar o MSN, baixarem músicas com o Limewire para compartilhar mp3, levarem uma pendrive com o BrOffice e o Firefox para os colegas de aula instalarem, assistirem DVDs do "The OC", tudo isso usando o Linux Mint.

Já fui bem mais radical, mas há poucos anos faltando para os cinquentinha, acho que a liberdade tem que ser apresentada e conquistada com superioridade tecnológica, acessibilidade superior e muita simpatia. Por isso o Linux Mint é minha distribuição preferida, hoje!

Ah! Minha mulher usa o Mac! O dia em que o Linux atingir este nível de usabilidade, aí sim o mundo estará conquistado! , naquele momento, o notebook rodava Slackware. Perdão de novo, Maçan! Agora sabes de toda a história.

Agora, desde 2006 tenho sido fiel. Uso o Linux Mint, conhecido por muitos como o Ubuntu sujo. Cá entre nós, quem é que não ouve mp3, não assiste DVDs bloqueados por região e não faz outras pequenas maldades usando coisas que não são assim, hmm, er, totalmente livres? Quem não faz isso que me atire a primeira pedra! Podem fazê-lo por MSN, em um banner em Flash ou em um arquivo pdf. Aceito até pedras escritas naquela linguagem de programação quase livre daquela mesma empresa que mantém o fabuloso Virtual Box, que agora uso para experimentar minha infidelidade com outras distribuições Linux.

O Linux Mint conquistou meu notebook, meu coração e o de muita gente, porque fico falando dele pra todo mundo e já conquistei muitos adeptos. O Falcão e o Siríaco, amigos meus da Itaipu Binacional, gravaram DVDs com a distribuição e dão de presente para seus colegas. Eu mesmo sempre tenho uma ISO em meu HD e gravo pra qualquer um que me traga um CD.

Isto não quer dizer que eu seja a favor de licenças restritivas ou patentes de software. Muito pelo contrário! Por quase três anos minha empresa prestou serviços para a Microsoft, gerenciando o desenvolvimento de softwares de código aberto em projetos feitos em parceria com Universidades brasileiras. Durante todo este tempo - e orgulhosamente desde 1997 - meus computadores não conheceram dual boot! Em uma retrospectiva, acho que foi esta posição que levou a Microsoft a contratar os serviços da BrodTec.

Sei que esta pode ser uma postura meio ingênua, aparentemente descomprometida, mas eu acho muito legal minhas filhas poderem conversar com as amigas delas usando o Pidgin para acessar o MSN, baixarem músicas com o Limewire para compartilhar mp3, levarem uma pendrive com o BrOffice e o Firefox para os colegas de aula instalarem, assistirem DVDs do "The OC", tudo isso usando o Linux Mint.

Já fui bem mais radical, mas há poucos anos faltando para os cinquentinha, acho que a liberdade tem que ser apresentada e conquistada com superioridade tecnológica, acessibilidade superior e muita simpatia. Por isso o Linux Mint é minha distribuição preferida, hoje!

Ah! Minha mulher usa o Mac! O dia Minha distribuição Linux preferida, hoje!

Por Cesar Brod

Data de Publicação: 08 de Outubro de 2009

Sou completamente agnóstico e, por quê não dizer, promíscuo em termos de distribuições Linux. Comecei a usar o Linux com as ferramentas Gnu a partir de uma distribuição que baixei, no início de 1993, de um servidor da Universidade da Califórnia em Berkeley. Tendo a acreditar que era a SLX, que depois deu origem ao Slackware, mas não tenho certeza. O que lembro é que o kernel ainda não era o 1.0. A primeira distribuição que comprei foi a Yggdrasil, que ficou pendurada em nosso quadro de avisos do CPD da Univates na época em que fui consultor lá. Depois que saí, lembro que o Tiago Giovanaz da Silva entregou-a para mim, como preciosa relíquia. Guardei com carinho até que um ataque de Feng Shui da minha mulher a defenestrou, junto com infinitos disquetes de cinco e um quarto do Debian que levei madrugadas baixando através do primeiro provedor de acesso à Internet que acessávamos de casa, a do BBS Canal Vip, do qual eu era o usuário número 68.

Quando fui sócio e diretor técnico da B&W Informática (leia-se, o nerd de plantão da empresa), eu e o Fábio Wiebbelling (também conhecido por Wiebbellindo ou Catatau), sequer usamos Linux. Nosso provedor rodava, inicialmente, em FreeBSD (depois NetBSD) e Solaris.

Durante um bom tempo da minha vida (ainda com muitos anos pela frente) viajei muito para os Estados Unidos. A cada ano eu comprava um notebook novo que, no ano seguinte, era vendido baratinho a algum colega de trabalho. Isto até o esquema de herança em vida começar a funcionar lá em casa, com benefício até para genros que iam surgindo pelo caminho. Sempre que eu ia para a Califórnia eu visitava uma lojinha em Wallnut Creek que vendia uma caixa com muitos CDs de distribuições de Linux e FreeBSD. Cheguei a ter quatro sistemas espalhados por partições compartilhando o mesmo /home em configurações completamente instáveis e infinitamente divertidas. Quando começaram as LinuxWorld, era uma festa! A distribuição "quemedão" era sempre testada e tinha sempre a "da vez" pela qual eu me apaixonava e fazia todo mundo que trabalhava comigo usar. Foi assim com a Storm Linux, Caldera, Corel e tantas outras. Mas fui mais ou menos fiel ao Debian e ao Slackware por um bom tempo, até vir o Kurumin, do Carlos Morimoto. Pra mim, o Desktop Livre no Brasil define-se nas eras AK e DK: antes e depois do Kurumin. O Kurumin mudou o cenário de adoção doméstica do Linux e abriu portas para o Ubuntu, que veio depois. Mas, o Kurumin era baseado no Knoppix que era baseado no Debian, que é base também do Ubuntu.

Lembro que, no primeiro FISL, em 2000, eu tinha um notebook Vaio com um adesivo do Debian que ocupava praticamente toda a parte de trás da tela. O Eduardo Maçan perguntou-me se poderia usar meu notebook durante sua palestra. Desculpei-me e disse que precisaria dele para uma outra palestra. Na verdade, fiquei envergonhado porque o adesivo era do Debian mas, naquele momento, o notebook rodava Slackware. Perdão de novo, Maçan! Agora sabes de toda a história.

Agora, desde 2006 tenho sido fiel. Uso o Linux Mint, conhecido por muitos como o Ubuntu sujo. Cá entre nós, quem é que não ouve mp3, não assiste DVDs bloqueados por região e não faz outras pequenas maldades usando coisas que não são assim, hmm, er, totalmente livres? Quem não faz isso que me atire a primeira pedra! Podem fazê-lo por MSN, em um banner em Flash ou em um arquivo pdf. Aceito até pedras escritas naquela linguagem de programação quase livre daquela mesma empresa que mantém o fabuloso Virtual Box, que agora uso para experimentar minha infidelidade com outras distribuições Linux.

O Linux Mint conquistou meu notebook, meu coração e o de muita gente, porque fico falando dele pra todo mundo e já conquistei muitos adeptos. O Falcão e o Siríaco, amigos meus da Itaipu Binacional, gravaram DVDs com a distribuição e dão de presente para seus colegas. Eu mesmo sempre tenho uma ISO em meu HD e gravo pra qualquer um que me traga um CD.

Isto não quer dizer que eu seja a favor de licenças restritivas ou patentes de software. Muito pelo contrário! Por quase três anos minha empresa prestou serviços para a Microsoft, gerenciando o desenvolvimento de softwares de código aberto em projetos feitos em parceria com Universidades brasileiras. Durante todo este tempo - e orgulhosamente desde 1997 - meus computadores não conheceram dual boot! Em uma retrospectiva, acho que foi esta posição que levou a Microsoft a contratar os serviços da BrodTec.

Sei que esta pode ser uma postura meio ingênua, aparentemente descomprometida, mas eu acho muito legal minhas filhas poderem conversar com as amigas delas usando o Pidgin para acessar o MSN, baixarem músicas com o Limewire para compartilhar mp3, levarem uma pendrive com o BrOffice e o Firefox para os colegas de aula instalarem, assistirem DVDs do "The OC", tudo isso usando o Linux Mint.

Já fui bem mais radical, mas há poucos anos faltando para os cinquentinha, acho que a liberdade tem que ser apresentada e conquistada com superioridade tecnológica, acessibilidade superior e muita simpatia. Por isso o Linux Mint é minha distribuição preferida, hoje!

Ah! Minha mulher usa o Mac! O dia em que o Linux atingir este nível de usabilidade, aí sim o mundo estará conquistado! em que o Linux atingir este nível de usabilidade, aí sim o mundo estará conquistado!
Já fui bem mais radical, mas há poucos anos faltando para os cinquentinha, acho que a liberdade tem que ser apresentada e conquistada com superioridade tecnológica, acessibilidade superior e muita simpatia. Por isso o Linux Mint é minha distribuição preferida, hoje!

Ah! Minha mulher usa o Mac! O dia em que o Linux atingir este nível de usabilidade, aí sim o mundo estará conquistado!
Lembro que, no primeiro FISL, em 2000, eu tinha um notebook Vaio com um adesivo do Debian que ocupava praticamente toda a parte de trás da tela. O Eduardo Maçan perguntou-me se poderia usar meu notebook durante sua palestra. Desculpei-me e disse que precisaria dele para uma outra palestra. Na verdade, fiquei envergonhado porque o adesivo era do Debian mas, naquele momento, o notebook rodava Slackware. Perdão de novo, Maçan! Agora sabes de toda a história.

Agora, desde 2006 tenho sido fiel. Uso o Linux Mint, conhecido por muitos como o Ubuntu sujo. Cá entre nós, quem é que não ouve mp3, não assiste DVDs bloqueados por região e não faz outras pequenas maldades usando coisas que não são assim, hmm, er, totalmente livres? Quem não faz isso que me atire a primeira pedra! Podem fazê-lo por MSN, em um banner em Flash ou em um arquivo pdf. Aceito até pedras escritas naquela linguagem de programação quase livre daquela mesma empresa que mantém o fabuloso Virtual Box, que agora uso para experimentar minha infidelidade com outras distribuições Linux.

O Linux Mint conquistou meu notebook, meu coração e o de muita gente, porque fico falando dele pra todo mundo e já conquistei muitos adeptos. O Falcão e o Siríaco, amigos meus da Itaipu Binacional, gravaram DVDs com a distribuição e dão de presente para seus colegas. Eu mesmo sempre tenho uma ISO em meu HD e gravo pra qualquer um que me traga um CD.

Isto não quer dizer que eu seja a favor de licenças restritivas ou patentes de software. Muito pelo contrário! Por quase três anos minha empresa prestou serviços para a Microsoft, gerenciando o desenvolvimento de softwares de código aberto em projetos feitos em parceria com Universidades brasileiras. Durante todo este tempo - e orgulhosamente desde 1997 - meus computadores não conheceram dual boot! Em uma retrospectiva, acho que foi esta posição que levou a Microsoft a contratar os serviços da BrodTec.

Sei que esta pode ser uma postura meio ingênua, aparentemente descomprometida, mas eu acho muito legal minhas filhas poderem conversar com as amigas delas usando o Pidgin para acessar o MSN, baixarem músicas com o Limewire para compartilhar mp3, levarem uma pendrive com o BrOffice e o Firefox para os colegas de aula instalarem, assistirem DVDs do "The OC", tudo isso usando o Linux Mint.

Já fui bem mais radical, mas há poucos anos faltando para os cinquentinha, acho que a liberdade tem que ser apresentada e conquistada com superioridade tecnológica, acessibilidade superior e muita simpatia. Por isso o Linux Mint é minha distribuição preferida, hoje!

Ah! Minha mulher usa o Mac! O dia em que o Linux atingir este nível de usabilidade, aí sim o mundo estará conquistado!

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Há muitos outros artigos na coluna dele. Se tiver um tempinho, passe por lá e faça um comentário.
:wink:
Roberto Brill
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